![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgERqNys92ts4jdh9DyvxftwbHJDuDfdNrHGj0A08ZbxV_CTWQEmdGt3Rjnu_m7BbqsG2Jk9hxubHCnfzNDW10ikV8XbUN_-Whz4616weYvWxDfHHHEit5qkh-JYs9P2LoxA3kQR9Dh0gc/s320/separados.jpg)
"Soava-lhes como se lhes cortassem a carne, aquele silêncio mortal...
Era de fato uma despedida, não poderia ser de outro modo...Mesmo com toda a certeza que tinha, o que via? Nada!
Parecia-lhe tempo perdido, sem sentimento ou talvez até o houvesse, e assim ela sentia? Nada, cegou naquele instante, era só sentir...
Ele, só diria que a cada via cada um seguiria, por si só a própria sorte a partir daquele instante...eterno? Nada!
Pairava o silêncio, um adeus, o Prelúdio do fim? Nada!
Seria Justo? ela não o indagou, apenas se foi, assim como ele também!
Para ela, em seus sonhos ou devaneios, dentro ou fora do que tornar se a real, um dia ou não, apenas... nada se desfazia, de tudo ainda sentia e sentirá...
E nela, existem os dois, poetas, em lugar existiam juntos ou separados, em melodia e letra.... canto e afinação...
Ficarão então pra sempre, quem sabe, um dia...
Como música que não some, eterniza, não se cala, grita...mesmo com covardia, mesmo que assim corria, mesmo que assim...que doa, exista e ponto e fim...
Se Oswaldo a ouvisse lhe diria: Lembra se puder, se não der esqueça...em algum tempo...tempo...vai....VAIIIIIIIIII....PASSAR!