segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Prelúdio do fim! Maio/2011



"Soava-lhes como se lhes cortassem a carne, aquele silêncio mortal...



Era de fato uma despedida, não poderia ser de outro modo...Mesmo com toda a certeza que tinha, o que via? Nada!



Parecia-lhe tempo perdido, sem sentimento ou talvez até o houvesse, e assim ela sentia? Nada, cegou naquele instante, era só sentir...



Ele, só diria que a cada via cada um seguiria, por si só a própria sorte a partir daquele instante...eterno? Nada!



Pairava o silêncio, um adeus, o Prelúdio do fim? Nada!



Seria Justo? ela não o indagou, apenas se foi, assim como ele também!



Para ela, em seus sonhos ou devaneios, dentro ou fora do que tornar se a real, um dia ou não, apenas... nada se desfazia, de tudo ainda sentia e sentirá...



E nela, existem os dois, poetas, em lugar existiam juntos ou separados, em melodia e letra.... canto e afinação...



Ficarão então pra sempre, quem sabe, um dia...



Como música que não some, eterniza, não se cala, grita...mesmo com covardia, mesmo que assim corria, mesmo que assim...que doa, exista e ponto e fim...



Se Oswaldo a ouvisse lhe diria: Lembra se puder, se não der esqueça...em algum tempo...tempo...vai....VAIIIIIIIIII....PASSAR!




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