segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Prelúdio do fim! Maio/2011



"Soava-lhes como se lhes cortassem a carne, aquele silêncio mortal...



Era de fato uma despedida, não poderia ser de outro modo...Mesmo com toda a certeza que tinha, o que via? Nada!



Parecia-lhe tempo perdido, sem sentimento ou talvez até o houvesse, e assim ela sentia? Nada, cegou naquele instante, era só sentir...



Ele, só diria que a cada via cada um seguiria, por si só a própria sorte a partir daquele instante...eterno? Nada!



Pairava o silêncio, um adeus, o Prelúdio do fim? Nada!



Seria Justo? ela não o indagou, apenas se foi, assim como ele também!



Para ela, em seus sonhos ou devaneios, dentro ou fora do que tornar se a real, um dia ou não, apenas... nada se desfazia, de tudo ainda sentia e sentirá...



E nela, existem os dois, poetas, em lugar existiam juntos ou separados, em melodia e letra.... canto e afinação...



Ficarão então pra sempre, quem sabe, um dia...



Como música que não some, eterniza, não se cala, grita...mesmo com covardia, mesmo que assim corria, mesmo que assim...que doa, exista e ponto e fim...



Se Oswaldo a ouvisse lhe diria: Lembra se puder, se não der esqueça...em algum tempo...tempo...vai....VAIIIIIIIIII....PASSAR!




quarta-feira, 15 de junho de 2011

Conclusão!


Ontem, no silêncio que meu amigo: William Dilor me ofereceu entre leituras e vídeos que me presenteou antes do meu sono, me fez ao acordar refletir e chegar a algumas conclusões tardias mas que gostei muito de entender!

A mais marcante vou contar que veio em forma de sonho:

"Havia um sábio que morava no topo da montanha, pelo menos uma vez na semana ele descia de sua montanha e andava pelo centro da cidade, em busca daqueles que chamava amigos ou até mesmo em busca de alguns conhecidos. Ia até lá apenas para vê-los ou para buscar mantimentos e vender o pouco que cultivava em sua pequena montanha, poucos os que subiam até lá, embora alguns buscassem por seus ensinamentos e justamente estes eram os que pouco falavam ou ofereciam algo quando ele descia de sua moradia. Um dia ele desceu e passou parte, grande parte da tarde sentado em um banco, observando a tudo e a todos, ninguém falou com ele e mesmo assim ele sorria, sorria até pelo fato de ver quantas crianças por ali brincavam, sem mesmo perceber-lhe a presença.

Um jovem da cidadezinha, que vivia refletindo tudo que via o acompanhava de longe e resolveu que indagaria tal sábio, pensando o quão bobo era o mesmo.

Sentou-se ao seu lado e logo lhe perguntou: Sr Sábio, desce toda semana de sua montanha, muitas vezes para visitar alguns que precisam de suas palavras, outras vezes para buscar algo que lhe falta e na maioria das vezes desce apenas para observar as pessoas que em sua correria não lhe dão a mínima, para que tanto esforço e como lhe pergunto, como és tão feliz?

O sábio sorriu, como sempre e lhe disse: Você não está aqui?

Sim!- respondeu o rapaz!

Se está aqui é pelo motivo de que de algum modo me notou! - respondeu o sábio.

O jovem indignado perguntou-lhe novamente: Mas isso, apenas isso o faz tão feliz?

O sábio, novamente sorriu e respondeu-lhe: Passei a ser mais feliz o dia em que deixei de esperar que as pessoas dessem o seu melhor para mim... Passei a ser feliz o dia que compreendi que mesmo eu não achando, as pessoas acham que dão seu melhor para todos a sua volta. Me pergunta o motivo de minha felicidade? É simples!

Minha felicidade passou a existir no momento que deixei de exigir das pessoas e me alegrar com aquilo que me oferecem, seja uma longa conversa ou um simples sorriso e o mais importante, passei a ser plenamente feliz o dia que passei a me preocupar com o que ofereço de mim a elas, mesmo que não seja muito o que irei receber, reservo a elas o meu melhor, embora para alguns o meu melhor não se pareça exatamente com nada!

"Percebi que embora não possa ter tudo que quero, devo infinitamente amar tudo o que tenho!"

Aos meus amigos, Namastê!

Sofia Szenczi

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Vida!

Eu, desde muito tempo, buscava sempre entender ou fazer me acreditar que minha vida se iniciaria a medida que fossem colocados pontos finais e assim, um dia eu iria acordar e recomeçar, com uma vida nova , decisões, chutando baldes e outras coisas assim.
Assim, quando eu decidia dar um tempo em algo ou abandonar algo que não me fazi abem, minha decisão me levava a abandonar com todas as minhas forças e provar a mim mesma, o quanto errei com tal ato e não retornar novamente e ponto, como se algo ali, alguma parte de mim morresse e assim eu pudesse prosseguir, continuar....Iniciando tudo do zero(como se isso fosse possível!).
Dessa forma o tempo passou, muitas coisas passaram, as escolhas passaram o mundo passou e tudo foi se modificando,assim como eu me modifiquei e percebi que a única alma que devo satisfação é a minha, a única pessoa que deve sentir a prova de minhas decisões e motivo sou eu!
Não importa o motivo, não importa a cor que tudo isso possua, importa apenas a mim e a mais ninguém!
Anos passaram, com eles pessoas, fatos que me machucaram de modo profundo e eu nada disse, ao invés de lutar, desistência...recuar...mas NÃO! Essa não é a verdadeira essência da vida, não é a minha essência e não se transforma alguém essência em falta de vida, falta de vontade....
Hoje? Hoje eu quero é viver, eu quero é mais de tudo o que eu puder, eu quero? É a felicidade em minha frente!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cheiros

Um dia desses, estive em uma festa onde conheci muitas pessoas, dentre elas um escrito pra lá de bacana e nesse mesmo dia li um trecho de uma crônica sua... A crônica fala de cheiros, de pessoas, de sensações e o que mais me chamou atenção sem dúvida foi a questão dos cheiros.
Por essa semana venho percebendo os cheiros...
(Ah sim, em sua crônica ela falava da gorda que cheirava a perfume da avon, do negro que fedia e outros personagens.)
Então, alguns dos cheiros percebidos me trouxeram lembranças da infância, dos namoricos e de tanta, tanta coisa.... Um dos primeiros cheiros vinha de um menino, um menino de mochila, cheirava a pasta de dente "Tandy", daquela azulzinha, que se não me engano tem um esquilo na bisnaga, outro foi o cheiro de pão, que me lembrou as tardes de café na casa da minha mãe, houve também um homem que exalava perfume de longe, nem olhei para o homem, mas era com certeza o cheiro enjoativo de perfume da natura de um namorico.
Mas, por incrível que pareça encontrei no meio da multidão gente q fedia e gente que cheirava a perfume do avon!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Chuva de emoções

Sentada na janela, ouvindo o burburinho da chuva enche seu peito de saudades e pensa em coisas que já se foram ou nem foram....sente o cheiro da terra molhada e suspira, suspira seu passado, suspira seu presente, suspira seu futuro...os amores que foram, os que não foram e o que está, pensa nos sins, nos nãos, nos SES, os SES foram os piores, sorri e ve que tudo muda, tudo se transforma como cada gota de chuva que vira nuvem... Sente que os dias são mais curtos e os sonhos mais extensos, sente se mulher e tão menina, indefesa....perdida, emburrecida, o que é isso? Nem ela mesma sabe... Pensa nos seus afetos e nos desafetos, se cansa, respira fundo e se desliga pois seu mundo de novo a espera!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Emagrecer

Eu conheço um monte de mulher endoidecida, que como eu esta acima do peso e quer emagrecer... Mas, aí dizemos assim: Socorro, preciso emagrecer, por isso, por aquilo, não vou comer isso, não vou comer aquilo, a partir de amanhã dieta...a partir de amanhã tortura... Gente...assim não dá né, vc vira pra si mesmo e fala você vai ver seu pudim de gordura trans, vou te transformar em um alface verdinho e liso 0_0 Quem aguenta? E a academia? Nossa, pronto, me cisma de ir no horário cheio de gatinhas e gatões super sônicos, desfilando o corpão deles, gente academia é na calmaria, na surdina, pelo menos por uns três meses..até que o tchauzinho esteja firme e já possa sentir o músculo da perna ;) Mas, vamos lá meninas, não é dificil, vai dizer que é pecado uma comidinha sequinha e um sanduba na "subway", pecado é encarar uma leitoa gordurenta, um MC Donalds borrachudo e essas coisas, pq se somos o que comemos, olha bem no olinho da leitoa com a maçã na boca! Socorro, socorro.... Mas, por outro lado gelatina tá liberada o dia todo!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Romance de verão

Encontraram-se paralelos e distantes...cada um de um lado da rua, sorriram...já se conheciam tinha tempos... Ela, menina, morena, corada pela expectativa...Ele, sorrateiro, posudo, tomado pela coragem...se olharam, sorriram novamente e enfim, abraçaram-se por um tempo, enfim, estariam juntos! Sorriam com os olhos, beijos de meninos, sorrisos de paixão...Verão...chuva de verão...paixão..dp da serra...Saudades! Passa tempo, passa dia , horas, reencontro, sorrisos, saudades, beijos, abraços...ideias, sonhos, palavras, paixão, o vão...em vão! Pontas do mundo, outro continente, distância, saudade...paixão, agora em vão... Um Adeus, um afeto, passam dias, anos...reencontro enfim, paixão? Já não, enfim, romance de verão!